espalhados à sorte
num limpo céu nocturno,
tento reconstruir o espelho todo e, outrossim,
achar quem de novo e inteiro me transporte
aos carnavais de Saturno.
E afinal num único pedaço
cabem as mesmíssimas estrelas
que se reflectiam no espelho todo.
( E se não mudo, quando em cacos me desfaço,
por quê olhá-las e querer compreendê-las ? )
E porque não adormeço, afinal, e me acomodo
se o Cosmos está codificado algures em mim
e vai continuar aí – tal como está – e muito para além de um vulgar fim .?
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