Rain on Window Bokeh. www.flickr.com/photos/ 44124472358@N01/2193764236
Vazia de conteúdo, escorrem-lhe letras não palavras. Tenta em vão concentrar-se nas gotas que se agarram desnecessariamente às janelas, em vão em busca de padrões reconhecíveis. É corpo, terra vento. Decompõem-se células epidérmicas em vapores que se perdem num odor. Perpetua o erro, de ser ela própria.
Na esplanada já ninguém, apenas pombos lhe aquecem os pés. Teimosamente paralisada, buscando uma solução inarrável.
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