USUCAPIENTE IMAGINÁRIA, A ALMA...
Da minha loucura serei dono
só porque tem sido pacífica e prolongada a posse ?
E o Outono,
disfarçado de ave migradora, por mais que no seu voo roce
a infinitude do tempo, poderá vir a ser dono
das folhas que mata de amarelo ?
São porventura meus os arquétipos que aceito, uso e esfacelo
na minha mente e que tento depois com as mãos da memória
/ reconstruir no barro
substancial das palavras - e não posso ?
Só o sarro
de tudo quanto existe é verdadeiramente nosso
( e mesmo assim invocando a usucapião ).
E até esse ( ou isso ) irá comigo um dia dar sentido ao chão.
9.4.09
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário