Botões e cabos. É talvez uma parte da nossa estória pessoal. Vivemos ligados e em regulação sempre. Detestamos talvez cabos eléctricos atravessados na nossa visão. Deixamos enredar-nos neles. E não os conseguimos desenlear. Os nós modernos dos pescadores, que acompanhando a nossa urbanidade são nós sem organização.
Botões ligados, botões desligados. Palavras soltas ou orgulhos contidos em arrependimento. Desliga aí o botão da censura se faz favor. Ora aumenta lá a intensidade da tua produção. Chaplin via parafusos em todo o lado, como numa linha de montagem eterna que é a nossa vida.
Eu se fizesse uma revisão dos tempos modernos, substítuia os parafusos por botões e cabos. Assim tem sido a minha vida nestes últimos dias.
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