Algo há que espreita por uma janela.
São gotas ferrugem.
Observam o pairar do pó metálico que exalo.
Nas veias corre alumínio.
Na pele uma delicada camada de alumina.
SOU PENA DE PÁSSARO
Transmuto a rocha em líquido suspenso.
Névoas acobreadas formam-se e deformam-se com a inalação e exalação.
O vidro reclama a minha posse.
SOU ESTRUTURA TRANSPARÊNCIA
Toda a minha existência.
ALUMINA MALEABILIDADE FRAGILIDADE.
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