27.12.08
poema excêntrico
Nas espirais das galáxias e na das conchas
dos univalves, me deslumbro e viajo,
de asas tronchas
e nu de qualquer trajo,
tragicamente centrífugo e solar.
E só irei parar
quando estiver bem dentro
do único ponto da tangente
que me garanta atingir directamente
o anticentro.
Tema:
o cerco do sol
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário