11.11.08

de um tempo omnipresente

Continuação do post "da humanidade ausente" por Paulo Bernardino Ribeiro

Detalhe de Fotografia de Rita Garção

O Homem caminha em círculos preocupado em estancar o tempo como quem estanca o sangue da jugular aberta. Não tem motivos para ponderar o espaço intacto, para ele esse é o vazio. Na ausência há apenas o insucesso da mão que não trabalha e do pé dormente. O Homem é um tempo perdido num espaço consumido.  

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