não será pelo caminho de ida que voltaremos
nem pela mão que nos trouxe que partiremos
somente o grilo à noite orvalhada
nos conhece a voz e o rosto
somente a terra nos conhece o corpo
o restolho o cheiro
o xisto-luzente os dedos
a cal seca as unhas
a azeda os lábios
e os dentes quando a trincamos
a seiva das ervas azeda
ao gustativo
entre as papilas o palatino e as gengivas
as minhas e as tuas
jamais em nós a velocidade das horas
mas o silente
o encantamento
e a preguiça
jamais em nós o ruído da turba
mas a quietação
a doçura
e o descanso
jamais em nós o quebranto da vida
mas a lufada
o fulgor
e a maravilha
atrás jamais voltar agora que partimos
mas pelos próprios pés
nem pela mão que nos trouxe que partiremos
somente o grilo à noite orvalhada
nos conhece a voz e o rosto
somente a terra nos conhece o corpo
o restolho o cheiro
o xisto-luzente os dedos
a cal seca as unhas
a azeda os lábios
e os dentes quando a trincamos
a seiva das ervas azeda
ao gustativo
entre as papilas o palatino e as gengivas
as minhas e as tuas
jamais em nós a velocidade das horas
mas o silente
o encantamento
e a preguiça
jamais em nós o ruído da turba
mas a quietação
a doçura
e o descanso
jamais em nós o quebranto da vida
mas a lufada
o fulgor
e a maravilha
atrás jamais voltar agora que partimos
mas pelos próprios pés
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