Owls at Noon. Chris Marker.
mergulho mais uma vez. correm gotas demorando-se, adoçam-me o corpo espírito em evasão. procuro por entre as algas as realidades esvaídas, da luz protuberante refractada, múltiplas dos mesmos factos. recombinam-se em séries antagonicamente iguais. desfolho a pele chegando ao músculo, lentamente enrolando finas camadas que esfumaço. angústia espraia na dissecação eminente. bisturi rasga em precisão o ponto de não retorno, fio quente que se paralisa no vácuo dessa caverna. contemplo a desintegração, já do alto do meu promontório.
1 comentário:
Vim a este maravilhoso espaço, navegar na beleza que o envolve e descobrir cada momento que o compoe.
Parabéns pelo blog... e pelo convite para o conhecer.
Com amizade
Luis
Enviar um comentário