27.10.08

sobre algo

Calma ou inquietude? Um único estado de espírito. Revejo-me vagueando volto atrás refaço. Contemplo a cidade, a contração, a distenção, outra cidade um compromisso. Viajo e medito, sei que algures o meu rosto se repete nas faces das pessoas que encontro. Quero esquecer que sei, quero esquecer que se repete, mas repete. É tão evidente, está impresso no movimento dos nossos intestinos. Procuro mas não encontro, qualquer barreira, qualquer fronteira me impede. Sei quando o vento por mim atravessa e quando devo estacar. Se pudesse limitar-me-ia a deixar ir. Porém, quando da natureza um calafrio, violento-me. Nunca... nunca serei mais que eu mesmo. Caro companheiro 

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